Teste da novíssima R 1200 RT, nova versão refrigerada a água.
Num ambiente fantástico com vários entusiastas a verem as
novas máquinas, depois de um simpático café, chegou a minha vez de testar a RT.
Explicações dos comandos, resumo do funcionamento da maquina, GPS ligado com
roteamento do teste e vai de estrada.
IC 2 rumo a pombal, rádio ligado, o painel e todos os
comandos enchem a vista, a caixa surpreende, suave hiper precisa, um luxo, bem
me recordo das primeiras 1100 com os fantásticos “clanks” esta não, dócil sem ruídos
estranhos numa máquina com pouco mais de 1000kms, excelente. De ultrapassagem
entre ultrapassagem o novo LC faz juz aos seus 125cv, desenvolve muito bem sem
sintoma de atritos, uma suavidade muito energética.

A sexta é muito longa, ao contrário da GS, nesta máquina
está preparada para fazer longas tiradas em Auto-estrada sem que o motor sofra
qualquer esforço.

As reduções de velocidade são “imediatas” a maquina não
afunda, a transmissão com embraiagem deslizante faz com que uma travagem mais
forte fosse como mandar uma âncora lá para traz, a máquina quer de lado quer
direita, não sofre qualquer força de torção, muito bom.
De novo no IC2 e já a ver a meta no GPS, lembrou-me de experimentar
o quick shift, bem, rendido…, fiquei rendido, como se de uma caixa automática se
tratasse, a pequena oscilação do pé para trocar de relação sem embraiagem em
segundos, que condução maravilhosa, fiquei fã, para reduzir há que desacelerar,
para aumentar basta manter a rotação é de luxo.
Volta dada, não vou relatar a quantidade de informação do
painel, rádio, controlos, bancos e punhos aquecidos, o teste interessou-me mais
na parte dinâmica da maquina, só um pormenor quando se desliga a chave o vidro
baixa, e existe um comando acoplado á chave que tranca e destranca as malas,
bem como um útil botão do lado direito, que mesmo com a maquina a trabalhar
destranca as malas para uma abertura fácil e momentânea. As malas tem
acabamento de luxo, a traseira tem hidráulico e tudo, o cruise control é extremamente
fácil de accionar, etc, etc, etc.
Com 25 litros de capacidade de combustível, temos aqui máquina
para muitos e muitos kms de prazer com excelentes capacidades dinâmicas.
Ponto menos consensual, e comentado pelos presentes, a parte de baixo do motor, muito
revestido nas primeiras 1100, um pouco menos na antecessora e agora algo
estranho pois não tem qualquer carenagem.
A versão base julgo que custa pouco mais de 18000€, esta
full extras, ascende os 21000€, maquina de luxo com cliente especifico, a nivelar
um patamar muito alto o segmento das Touring.
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